Galiza Livre -Redaçom/ A carta de protesto a Paulo Portas, Ministro português dos Negócios Estrangeiros de Portugal, que impediu a entrada da AGLP como observador consultivo na Comunidade de Países de Língua Portuguesa, atingiu quase as mil assinantes. O Movimento Internacional Lusófono, e demais promotores, está a tentar dar-lhe um novo pulo à iniciativa, que se pode aderir aqui.
O desencontro produziu-se na XVI reuniom do Conselho de Ministros da CPLP, onde o ministro português foi o único em nom apoiar a concessom da categoria de Observador Consultivo à Fundação Academia Galega da Língua Portuguesa, em representaçom da Galiza. Do MIL sinalam que “Ainda mais recentemente, também soubemos que o novo Governo Português tem expressado as suas dúvidas sobre a presença de observadores da Galiza no Instituto Internacional de Língua Portuguesa, assim como pela inclusão do seu Léxico no Vocabulário Ortográfico Comum que está a ser preparado por essa instituição, quando é sabido que uma Delegação de Observadores da Galiza participou nesse processo desde o princípio”. Esta inflexom no posicionamento histórico do Estado Português face a Galiza, que sempre apoiou a presença galega no CPLP, pode dever-se à pressom do PP espanhol ao CDS - Partido Popular português. Trata-se do conflito diplomático de maior calado dos últimos tempos, com a Galiza como centro, mas que apenas tivo repercussom mediática nos meios galegos. Soma-se-lhe, aliás, a novidade de umha entidade da sociedade civil como é a AGLP, seja capaz de levar a cabo políticas internacionais em organismos oficiais à margem do Estado.
